Isso aí é uma graça, soa àqueles dias de felicidade clandestina, estilo momento Kodak ou Doriana, sabem? Olhem só a cara deles. Virou o ring-ring do meu celuleba. Enjoy it =).
quarta-feira, 22 de julho de 2009
sexta-feira, 3 de julho de 2009
twins
terça-feira, 23 de junho de 2009
segunda-feira, 22 de junho de 2009
música para ouvir sobre trilhos
Full Moon
The Black Ghosts
When the thorn bush turns white that's when I'll come home
I am going out to see what I can sow
And I don't know where I'll go
And I don't know what I'll see
But I'll try not to bring it back home with me
Like the morning sun your eyes will follow me
As you watch me wander, curse the powers that be
Cause all I want is here and now but its already been and gone
Our intentions always last that bit too long
Far far away, no voices sounding, no one around me and
you're still there
Far far away, no choices passing, no time confounds me and you're still there
In the full moons light I listen to the stream
And in between the silence hear you calling me
But I don't know where I am and I don't trust who I've been
And If I come home how will I ever leave
The Black Ghosts
When the thorn bush turns white that's when I'll come home
I am going out to see what I can sow
And I don't know where I'll go
And I don't know what I'll see
But I'll try not to bring it back home with me
Like the morning sun your eyes will follow me
As you watch me wander, curse the powers that be
Cause all I want is here and now but its already been and gone
Our intentions always last that bit too long
Far far away, no voices sounding, no one around me and
you're still there
Far far away, no choices passing, no time confounds me and you're still there
In the full moons light I listen to the stream
And in between the silence hear you calling me
But I don't know where I am and I don't trust who I've been
And If I come home how will I ever leave
sábado, 16 de maio de 2009
man on wire

Nunca nos sentimos tão vivos quando por um fio escapamos de uma tragédia. É como se, andando distraídos pelas ruas da vida, não fossemos atingidos pelo carro que vem a 70 quilômetros por hora na direção oposta. Com sorte, quando a graça do escape nos ocorre, somos imediatamente tomados de uma energia vital descontrolada, seguida de um misto de culpa e alívio: Meu deus!, quase que.... Um limite indefinido, mas como que tangível, põe em paralelo a vida e a morte, e agente fica solto, meio pendente, bem no centro. Vim com essa sensação, a tira loco, do caminho entre o cinema, onde assisti ao documentário O Equilibrista, até em casa. O documentário de James Marsh conta a história de um homem que transforma seu sonho em realidade. Me perdoem a frase clichê, mas só ela mesma para definir a obsessão do jovem Phillippe Petit em cruzar pelos ares as torres gêmeas do World Trade Center, que à época, mil novecentos e setenta e poucos, eram o topo do mundo feito de concreto e aço. Sonhador ao extremo e encantador (como são todos que sonham acordados), é o próprio francês que narra o documentário com um entusiasmo e teatralidades sem igual.Olha que se trata de um coroa, bem conservado é verdade, mas coroa, o que me remete a outra pérola: “quem tem um sonho nunca envelhece”. Não dá pra esquecer a expressão compenetrada do jovem atravessando precipícios sobre cordas de aço, do rosto transmutando-se numa máscara de concentração, parecendo uma esfinge. Por estar tão próximo da morte, o equilibrista fazia da seriedade e da ousadia elemento sinequanon para permanecer vivo, como preconiza um de suas falas - “Para viver plenamente é preciso ir ao limite, andar na corda bamba, ver cada novo dia como um desafio”. O filme é um sopro de 90 minutos de poesia e vida. E a trilha sonora do Michal Nyman e J. Ralph e a fotografia (não lembro de quem era), lindas de morrer, são uma massagem aos sentidos. O filme levou o Oscar 2009 de melhor documentário.
quarta-feira, 15 de abril de 2009
Amanhã faço 24 anos
..dizem os calendários humanos. Se eu fosse um espécime canino, de acordo com este conversor, estaria fazendo 109 anos. Ui!, nada bom. Se bem que a condição de cão tem lá suas vantagens. Estaria mentindo se dissesse que não invejo meu cachorro por toda a atenção que ele recebe da senhora minha mãe. Mais claro impossível: é chegada a vida adulta. Percebi que cheguei nessa fase quando minha mãe passou a gastar mais dinheiro, tempo e palavras com o cão do que comigo. Ou fazendo ouvido de mercador para as novidades de meu looongo dia de faculdade e labuta no mundo exterior ( no “ó cruel e feio mundo exterior!”) enquanto assistia, compenetrada, à novela das oito, ao jornal das dez, à Oprah, ou ao cozinheiro britânico fofinho e gostoso, ops, que cozinha gostoso, etc, etc. A logística de tal evento intimida-me. Nem faço festa.
De resto, fazer anos é bom. A vida vai se simplificando, o ruído vai desaparecendo. Já que nada me confere dignidade, nem um terninho e scarpin ou um BMW vermelho, um cabelo branco, uma árvore plantada, uma voz grave, nem uma coluna num jornal, pois que meus 24 anos imponham algum respeito ao atendente do café que me trata por "diga, jovem, o que vai ser?" todos os dias, enquanto que as outras moças com mais dígitos cronológicos do que eu ( põe bem mais nisso) são mimoseadas com um polido "o que deseja a senhora?". A conferir.
De resto, fazer anos é bom. A vida vai se simplificando, o ruído vai desaparecendo. Já que nada me confere dignidade, nem um terninho e scarpin ou um BMW vermelho, um cabelo branco, uma árvore plantada, uma voz grave, nem uma coluna num jornal, pois que meus 24 anos imponham algum respeito ao atendente do café que me trata por "diga, jovem, o que vai ser?" todos os dias, enquanto que as outras moças com mais dígitos cronológicos do que eu ( põe bem mais nisso) são mimoseadas com um polido "o que deseja a senhora?". A conferir.
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
trilha sonora pro fim de semana
sexta-feira: carregando a bateria com MGMT
domingo: refletindo com MGMT
e em caso de desespero no meio do caminho:
domingo: refletindo com MGMT
e em caso de desespero no meio do caminho:
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